Não voltarei a magoar-te

12-12-2013 16:14

     Este poema pode ser considerado um a continuação dos poemas: Culpa minha e Arrependido. Pois este poema tira algumas conclusões acerca da culpa e do arrependimento, em relação aos erros cometidos.

    Este é também um poema que ilustra uma das lições mais importantes que aprendi até hoje. Que devemos dar valor às pessoas que estão mais perto de nós, porque quem sabe se no dia seguinte já não o podemos fazer. De nada vale valorizar o que já perdemos, mas sim o que ainda temos.

Dedicatória:

    Dedico este poema a todos os que já perderam alguém. E que não têm oportunidade de se arrependerem e de pedirem perdão, seja por que motivo for.

Dedicatória especial:

    Dedico este poema de uma forma muito especial à minha princesa, Vanessa Ferreira, porque mesmo sabendo que acabou tudo entre nós, eu continuo a amá-la como sempre a amei, desde o dia em que a conheci. E porque preciso mesmo de lhe dizer que lamento tê-la magoado, lamento por tudo. Não queria tê-lo feito, nem nunca quis.

Poema:

Já não pedirei mais desculpa,

Por atos sem perdão.

Nem voltarei a deixar que a culpa,

Comande o meu coração.

 

Pois, em tempos, fui assim,

E apenas te fiz sofrer,

Com tanto erro sem fim,

E tanta verdade que ficou por dizer.

 

Fui tão parvo, ao tratar-te

Da forma como te tratei,

E sei que apesar de desejar-te,

Fui sempre eu que te afastei.

 

Sei bem, tudo o que te fiz,

Sei de todas as minhas asneiras,

Mas também sei que foste feliz,

E que aquelas emoções, foram todas verdadeiras.

 

E espero que tenhas a noção,

Que apesar de me teres deixado,

Eu não desisto do teu coração, 

Nem da vida como teu namorado.

 

E acabo este poema, a te dizer,

Que isto não é perseguição,

Estou só a tentar fazer-te ver,

Que preciso desse teu coração.

 

Preciso dele e preciso de ti,

Pois aconteça o que acontecer,

Apenas te quero ter aqui,

Para te amar e proteger.

 

E não voltarei a errar,

Pois não podes voltar a sofrer,

Estou farto de te magoar,

Estou farto de te perder.

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